sábado, 16 de maio de 2009


Cidades

Abrupto

O corrupto dos dias

Vias trancadas

Amarradas malogro

Rosto ogro

Minuto magro

Flagro na Iris

A demência

É a cidade

Vum

Vrum

Vão

Irão

Todos

Sem rumo

Prumo do caos

Sou advogado réu acusador

Deste não ser

De tanto ser

Ruas

Nuas

Cores odores

Anônimos

Cidade

Identidade sem rosto

Vão

Irão

Saem entram

Caem morrem limpam

Correm nascem

São ruas são praças

São gravatas

Placas

Sem nome

Vão

São

Sem ser

Cidade

Um comentário:

  1. Ci- da -des
    sombras acumuladas
    em nossas
    i-da-des..

    Belo, belo poema Mouro..

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