É como pegar um filme pela metade na madrugada, de alguma sessão na TV
O
que flui nunca tem nome.
Mas
você sabe,
Contas
com pontas que ferem o sono
Verdades
que gritam entre as estrelas.
E
quando elas começam a decair sobre a planície verdejante
Estranhamente
a profusão de terra revirada e destroços sempre vem regada de sangue e lágrimas,
Mesmo
assim o pé com unhas mau cortadas é que me faz andar
Olhando
o céu âmbar ainda não tenho lugar para meus sonhos,
Mas
eles transitam e vez que outra se sente órfãos,
E
começam a chorar supersonicamente
Afinal
que pai eu sou?
Como
trato meus sonhos?
Trafiquei
entorpecentes para eles,
E
hoje recebo esta bolsa presidiário.
Mas
quem é mais preso?
Meu
sono errante
Ou
este sonho amplificado e desplugado?
Teve
uma cena tocante
Onde
quebrei tudo em casa
Em
um palco de hóstias e holofotes feitos de carne
Choro
e me vejo numa esquina sem fim,
Enrolando
em fios de telefone redes elétricas.
Embaraçado
e suando
Sou
estátua e arte instalação, danação do reflexo embriagado do que montei sobre
mim.
Jasmim
o aroma que me traduz,
Porque
mesmo sem luz,
Estou
presente,
O
filme é recente e acabou
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