Frio
Fio
condutor
De
ardor desejado
Ladrejados
nas ruas da imaginação
Em
corpos cobertos és andante.
Palavras
ditas com olhares.
Desertos
sentimentos Transpiram
Próximo
da lareira lacivante.
Arde
a pele aproximada
Em
brasa por dentro
Viva
por fora.
É
casa do sexo
Frio
Dita
regras nas paredes fechadas
Tateando
curvas, lãs, mantas
De
vidas tantas
Assim
nascentes.
Aposenta
a solidão,
Entrelaça
mais que dedos,
Baldeia
roupas.
Só
a pele grita
Agita
aflita
Revela
um gozo vaporoso,
Que
dança em cômodos
Sem
domos, livre,
Vira
um vento contagiante,
Gigante
em quem recebe,
Percebe,
embebe.
Frio,
morre em ponteiros, fios, telefones
Na
rua, em ciclones rebela-se
Não
tens convite
É
cicerone da solidão
Teu
limite é um site
Sem
face ou Face
Gelado
e calado
Ficas
frio, ai sozinho.
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