Tem-se se multiplicado um discurso motivado por ignorância
que vem semeando ódio entre os mais diversos círculos, que trata dos direitos
Humanos.
Mas como surgiu este conjunto de normas e conceitos?
Ainda que a forma com que atualmente conhecemos os direitos
humanos tenha surgido com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, assinada
em 1948, antes disso, princípios básicos do indivíduo já apareciam ao longo da
história.
A primeira forma de declaração dos direitos humanos na
história é atribuída ao Cilindro de Ciro, uma peça de argila contendo os
princípios de Ciro, rei da antiga Pérsia.
Fatos históricos com a Revolução Francesa e a independência
dos Estados Unidos contribuíram para uma pré formulação da Declaração dos
Direitos Humanos.
A Segunda Guerra Mundial resultou na perda de um grande
número de pessoas, resultando em muitas violações a direitos individuais. Logo
após o fim do conflito, formou-se a Organização das Nações Unidas (ONU), cujo
objetivo declarado é trazer paz a todas as nações do mundo.
Além disso, foi criada uma comissão, liderada por Eleanor
Roosevelt, com o propósito de criar um documento onde seriam escritos os
direitos que toda pessoa no mundo deveria ter. Esse documento é a Declaração
Universal, formada por 30 artigos que versam sobre os direitos inalienáveis que
devem garantir a liberdade, a justiça e a paz mundial.
Porém o preocupante no nosso Brasil é a distorção que vem
sendo feita em nome de um desespero coletivo que estamos observando nos dias
atuais oriundo de uma violência mulifacetada, ou seja, se o problema social
aparece então vamos mata-lo.
Ou de outro lado sua aplicação indiscriminada pode ser
confundida com impunidade, isso também é um problema.
O fato é que usa-se os direitos Humanos para uma gama de
intenções, menos o verdadeiro e cabal motivo, proteger o cidadão dos erros
cometidos por ele mesmo.
Este tratado hoje em dia atua em diversas frentes como,
Combate ao trabalho escravo, proteção da criança, tráfico de pessoas, direito
pessoas idosas, deficientes LGBT, e violações em guerras.
Logo pensar e difundir chavões como: “direitos humanos para
humanos direitos”, “direitos dos manos”, “bandido bom é bandido morto”, “por
que vocês não visitam as famílias das vítimas?”, dentre outros é temerário e
por vezes criminoso com uma infusão de valores tão caros a todos nós.
É necessário esclarecer, discutir pesquisar, mesmo que isso
não seja uma prática comum a nos brasileiros antes de cuspir em anos de
experiência histórica que resultaram em tão grandes valores.
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