sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Espelho Espinha


A manhã iniciada, a cama em desalinho o relógio foi desligado pela mãe que apresada desde o primeiro passo já entrava no banho, era uma cãs simples, mas confortável em um bairro de classe média da cidade.
A preguiça do garoto de 15 anos era latente e o impossibilitava de saborear o sol que tocava as nuvens, mas não a sua casa, olhou pára a mochila previamente pronta desde sexta, lá ela tinha sido aposentada, e despertaria com um simples olhar de segunda. Sim segunda para ele tinha olhar bafo e fedor, um derrubar de utensílios de toalete o despertara para fora desta reflexão letárgica, era hora já.
Sua mãe o lembrava que era hora de acordar.
Moveu-se lentamente estendendo os braços em um espreguiçar lento, depois que sentiu frio tentou aconchegar os baços esfregando-os, ouviu a chaleira ferver e o aroma do café seduzia não só quem estivesse na cozinha, mas todos.
Em fim entrou no banheiro urinou, coçou a cabeça, bocejou, e olhou para o Box a fim de tomar seu banho, enquanto isso sua mãe colocou meio corpo para dentro do banheiro e falou.
_ Hoje irei me atrasar para te apanhar na saída da escola.
E ela continuou, explicando os motivos de seu possível atraso já que tinha ouvido o recado principal, já não estava prestando a atenção cem por cento, e sabia disto, mas lembrar que a Julinha estaria de volta na aula hoje era muito melhor. Começou a imaginar seu cabelo voando por causa dos movimentos no vôlei, lembrou que ela poderia vir com aquela blusinha rosa decotada provocando todos seus poros como da ultima vez que a viu, foi mais alem pensou nela como algo mais, pensou em beijá-la no recreio.
Sentiu algo crescer e cresceu, mas já não dava mias tempo sua mãe batia a porta.
Deu atenção para ela, pois o sol era partidário de seus avisos já batia na janela do banheiro tinha que sair do banho e terminar sua higiene na pia e depois comer algo o bom e velho café da manhã.
Pegou a toalha e secou-se já com destreza mil menos no rosto onde se lembrara que as espinhas eram uma coisa ruim e que o atormentava várias vezes e que deixava seu rosto sensível então apenas apertou a toalha já umedecida no rosto várias vezes lentamente.
Lembrou da festa do Leo que não quis ir melhor não pode ir por causa do daquela espinha astronômica na ponta do nariz o que as gurias da frente iriam dizer e o João aquele arriado sentiu-se mal queria ter ido sentiu-se dividido e bravo.
Num movimento automático foi ao espelho olhar as malditas espinhas, já com a mão subindo ao rosto a surpresa.
Olhou firmemente para o espelho, tinha algo errado com ele pensou que Ra com seu rosto, mas um olhar firme e concentrado mostrou que o havia algo de errado com ele um volume em forma arredondada distorcia a imagem.
Foi correndo para o espelho da sala, olhar nada o estranho fenômeno acontecia somente no espelho do banheiro correu de volta, via seu semblante transtornado, mas não entendia, tocou sentiu , era como se o espelho estivesse vivo, como se o espelho tivesse uma espinha.
Chamou a mãe, que veio correndo e brava, pois o atraso já era grande
Diante do olhar assustado de Pedro a mãe piscava esfregando os olhos mas não conseguia falar , levou a mão no que o garoto chamou de espinha do espelho, sentiu a superfície incomum,e deu uma passo rápido para trás.
Agora estavam todos ali parados paralisados como imagens presas a uma só forma sem movimento realmente parados na frente de um estranho espelho.
Naquele dia não saíram não foram trabalhar ou na escola, não foram alugar algum ali ficaram

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